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O nome Programação Neurolinguística tem como raiz os seguintes significados: Programação é a maneira como nossas ações são encadeadas para alcançar os objetivos; Neurologia é sobre os processos mentais; Linguística é sobre a linguagem e como a forma de usá-la nos afeta. (O’CONNOR, 2014)

A PNL foi desenvolvida inicialmente por Richard Bandler, John Grinder, Leslie Cameron-Bandler e Judith DeLozier a partir da sistematização do estudo de grandes “magos” da terapia como Milton Erickson, Virginia Satir, Fritz Perls entre outros. (Bandler & Grinder,1982). No decorrer do tempo outros grandes nomes da PNL como como Robert Dilts, Todd Epstein e Steve Andreas (EPELMAN, 2013) se fundiram as pesquisas e ao desenvolvimento da mesma, de forma a expandir e consolidar esse campo de desenvolvimento humano. Suas fases são definidas por grandes nomes da PNL, como Robert Dilts, como 1ª, 2ª e 3ª geração (EPELMAN, 2013), explicadas  abaixo:

  • 1a  Geração – Mente Cognitiva- Algumas grandes contribuições dessa fase, além de iniciar esse novo olhar para o desenvolvimento humano foi “trabalhar emoções, transformar a representação interna …desconectar circuitos mentais fóbicos; trabalhar e reestruturar comportamentos indesejados, como, por exemplo roer unhas; transformar lembranças desagradáveis; trabalhar comportamentos compulsivos… desconectar respostas limitadoras ligadas a estímulos vindo do meio ambiente, desbloquear capacidades entre outras coisas” (EPELMAN at all, 2016 p 12)
  • 2a Geração – Mente Somática – Em 1987 se iniciaram as descobertas e aplicação do trabalho com o corpo através das chamadas ancoras espaciais ou New Code (novo código) revolucionando a PNL. EPELMAN at all, 2016) “Esse novo código trouxe a possibilidade de transformarmos informações na fisiologia, entendendo que estou separando mente e corpo apenas na didaticamente, como forma de explicação, pois já é sabido que eles forma um sistema cibernético, ou seja, atuam ao mesmo tempo, todo o tempo, mandando informações ao outro e ambos registrando informações percebidas através do ambiente” (EPELMAN at all, 2016 p 12)
  • 3a Geração – Mente de Campo /Que se Relaciona – Robert Dilts, Judith DeLozier e Todd Epstein trouxeram à PNL ainda a Teoria do Campo Unificado, PNL Gerativa e o Modelo Tridimensional demonstrando que “fazemos parte de algo muito maior do que nossos cinco sentidos podem perceber” (EPELMAN at all, 2016 p 13). Foi introduzido também a 2ª posição perceptiva. Os trabalhos de Robert McDonald, Tim Halbom e Suzi Smith incorporaram à PNL da 3ª geração o trabalho com a sombra e a Cura Integral do Ser Humano, trabalhando a saúde no nível físico, emocional e espiritual. Os trabalhos de Richard Moss e Gabrielle Roth também foram incorporados, trazendo à PNL Sistêmica o estudo e técnicas práticas do estado de presença, centramento e conexão com a essência, eu superior ou eu verdadeiro, levando sempre consideração que fazemos parte de um Sistema Maior e por isso a importância de trabalharmos nossas relações. (EPELMAN at all, 2016)

Robert Dilts realizou ainda, a sistematização do pensamento e genialidade, processo denominado na PNL de modelagem, de figuras de extremo sucesso em suas áreas de atuação como Aristóteles, Mozart, Sherlok Holmes, Disney, Einsten, Sigmund Freud, Leonardo da Vinci e Nicola Tesla e seres considerados iluminados como Buda e Cristo (EPELMAN at all, 2016). Na introdução de seu livro “A estratégia da Genialidade: Einstein”, Dilts nos esclarece um pouco acerca da PNL:

“Uma das grandes contribuições da PNL é nos proporcionar um modo de olhar para além do conteúdo comportamental e das atitudes das pessoas, que nos permite olhar para as forças mais invisíveis por trás desses comportamentos: as estruturas mentais que permitiram que esses gênios realizassem o que realizaram. A PNL fornece estrutura e linguagem capazes de organizar em etapas e passos os processos mentais importantes usados por Mozart, Da Vinci ou Einstein, de forma que esses processos mentais possam ser transferidos, ensinados e aprendidos por outros.

A outra extraordinária contribuição da PNL é que, a partir da estrutura subjacente de uma atividade, ela nos permite trancender o conteúdo dessa atividade, de maneira que podemos aplicar o processo mental da genialidade de um campo em outro, de conteúdo inteiramente diferente. Podemos descobrir certos elementos-chave de como Einsten pensava sobre a física e aplica-los no pensamento sobre organização social, sobre uma prática efetiva de negócios, assuntos administrativos ou na solução de problemas sociais ” (Dilts, 1999 p 12 e 13)

Para Bandler & Grinder (1982 p 21), “sabemos que nossa modelagem obteve êxito quando podemos provocar sistematicamente o mesmo resultado comportamental alcançado pela pessoa anterior que modelamos. E quando podemos ensinar a alguém mais o modo de conseguir os mesmos resultados de maneira sistemática”. Por exemplo, todo nós sabemos que na prática terapêutica, um passo essencial e fazer contato e estabelecer confiança com o cliente, mas a forma de conseguir isso ainda é muito intuitiva. A PNL ensina o “como”, os passos para alcançar esse e outros fenômenos de êxito de grandes terapeutas. (Bandler & Grinder,1982)

“Para modelar, a PNL estuda como estruturamos nossa experiência subjetiva – como pensamos sobre nossos valores e crenças e como criamos nossos estados emocionais – e como construímos nosso mundo interno a partir de nossa experiência e lhe damos significado. Nenhum evento tem significado em si mesmo, nós lhe atribuímos significado, e pessoas diferentes podem lhe atribuir significados iguais ou diferentes. Assim, a PNL estuda a experiência pelo lado de dentro” (O’CONNOR, 2014)

E, para finalizar as definições de PNL trazemos a definição de Deborah Epelman (2013, p 19 e 20)

“A programação Neurolinguística – PNL é uma ciência que estuda o funcionamento do cérebro humano desde o momento em que ele capta as informações do meio ambiente e, finalmente, a maneira como estas informações interferem nos comportamentos, nas capacidades, nas crenças, valores, na identidade; e nos relacionamentos com outras pessoas, com o meio ambiente, e com o que está acima de nós e que cada um chama de um jeito: Deus, Cosmos, Universo, Unidade, Eu Superior, etc.”

É comum hoje em dia uma pessoa que obteve sucesso em uma área se tornar um palestrante para disseminar o que ele fez de importante, mas será que eles realmente sabem todas as características que foram diferenciais e que se fossem copiadas por qualquer pessoa geraria o mesmo resultado? Muitos de nós não temos essa consciência pois alguns fatores internos como crenças, motivação, valores são profundamente intrínsecos na nossa experiencia subjetiva de forma que essa estrutura subjetiva interna não nos chega a consciência no dia a dia e por isso focamos mais em ações e capacidades. Muitas que seguem essas receitas infalíveis de sucesso ensinadas por palestrantes ou livros de auto-ajuda conseguem seus objetivos, mas talvez uma parcela muito maior não consegue ganhar o dinheiro que gostaria ou sair daquele estado de ansiedade e depressão, isso se dá pelo outros aspectos estruturais da experiencia de sucesso (e da experiencia humano) que normalmente não vemos, mas que foi estudado e sistematizado pela PNL Sistêmica. As mudanças com a PNL podem ser feitas desde o nível ambiental, comportamental, de capacidades, valores, crenças até o nível de identidade e autoimagem, se estendendo para o nível que vai além, da missão, que interfere e é interferido por outras pessoas ou grupos significativos como família, religião, etc.

Eu me encantei com essa ferramenta desde que comecei a estudá-la pois além de entender a sistematização de qualquer ferramenta de mudança e ter a capacidade de criar as minhas próprias ferramentas e técnicas de mudança pessoal consigo olhar o ser humano de forma profunda e estruturada. Hoje em dia olho o cliente enquanto ele fala consigo perceber a estrutura subjetiva que há por trás daquilo tudo e a forma como mudar estruturas limitantes para estruturas libertadoras e capacitantes de forma simples, segura e profunda. Em qualquer trabalho de mudança estou com a PNL presente. A PNL para mim é como uma forma de ver o mundo, além de qualquer técnica que esteja contida nela.

E você? Quer ficar na superfície ou ir além? 

Cindy Carol Moreira

(Texto extraído da dissertação de Cindy Carol Moreira, todos os direitos do texto ou parte dele são reservados)

 

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